terça-feira, 2 de agosto de 2011

Em vão.

Ela andava perdida entre músicas que não escreveu tentando adivinhar como elas poderiam dizer tanto sobre o que sentia.
Como seria possível alguém, sem conhecê-la, entender o que sente?
"Nunca lhe passou pela cabeça que outras pessoas também sentem o mesmo?"
E ela, por aí, chorando e lamentando mais um dia. 
Para quê? Aonde vai ficar? Pr'aonde vai levar? No que vai dar?
Escrevia em sua mente suas incertezas tentando compreendê-las e transformá-las em atitudes.
De nada adiantava. Ela não tinha a cabeça como deveria para conseguir.


Numa noite qualquer, conversando com uma pessoa qualquer, num quarto de hotel qualquer, escrevendo alguma palavra qualquer, ela entendeu que era a própria pessoa qualquer com a qual conversava dizendo uma palavra qualquer.
Ela não tinha como fugir. Estava presa a ela mesma.
Aonde vai ficar? Pr'aonde vai levar? No que vai dar?


"I know it's over, still I cling. I don't know where else I can go."


Talvez não faça sentido.

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